sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Plano de Aula de Geografia Relevo

A dinâmica do relevo terrestre


















Objetivo(s) 
- Compreender a dinâmica de formação das principais formas de relevo da superfície terrestre.
- Entender que o "motor" dessa dinâmica são as correntes de convecção do manto.
- Identificar os movimentos realizados pelas placas tectônicas na superfície terrestre.
Conteúdo(s) 
- Formação e transformação do relevo.
- Placas tectônicas.
- Tectonismo e vulcanismo.
Ano(s) 
Tempo estimado 
Seis aulas.
Material necessário 
Livros para pesquisa, atlas e papel A3.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Comece a aula perguntando por que atualmente no Brasil não existem extensas e elevadas cadeias montanhosas, vulcões ativos e fortes abalos sísmicos. Peça que, em duplas, elaborem um texto convincente sobre o tema e o mais próximo da realidade possível.
2ª etapa 
Depois de analisar as respostas, leve um mapa-múndi político para a sala e questione os alunos sobre a semelhança entre o traçado da costa oriental da América do Sul e a costa ocidental da África. O que isso evidenciaria? Peça que pesquisem sobre o tema e depois explique que a crosta terrestre é composta de placas, denominadas tectônicas ou litosféricas. A turma deve entender que a crosta terrestre não é inteiriça, mas formada de placas. Em grupos e com a ajuda de um atlas ou do livro didático, os alunos devem reproduzir em papel A3 o mapa de distribuição das placas tectônicas da Terra.
3ª etapa 
Explique que as placas se movem o tempo todo em direções convergentes ou divergentes, ainda que lentamente, por meio de uma força interna. Para que compreendam essas correntes, lembre a fervura da água. Dentro do recipiente levado ao fogo, o líquido realiza movimentos circulares.
4ª etapa 
No mapa-múndi físico, mostre as áreas de altas montanhas que, em geral, coincidem com as áreas de maior vulcanismo e tectonismo da superfície da Terra. Nesses locais, ocorre o encontro (convergência) entre as diferentes placas tectônicas. Ali, a crosta pode sofrer dobramentos (como o Himalaia e os Andes) e falhamentos (como a falha de San Andreas, na Califórnia, Estados Unidos), de onde brotam vulcões. Explique que o magma que está sob pressão dentro do manto extravasa até a superfície. Imagens de erupções vulcânicas vão ajudar a turma a entender o tema. Em grupos, oriente os alunos a identificar no atlas, em cada continente, os principais vulcões e cadeias de montanhas. Em seguida, eles devem comparar a distribuição geográfica dessas formas de relevo e a localização das regiões de convergência entre as placas tectônicas por meio do mapa elaborado anteriormente.
Avaliação 
Peça que eles retomem o texto escrito no início do trabalho e o refaçam com base nas informações obtidas em sala. É essencial que eles tenham percebido que, devido à sua posição geográfica, o Brasil está relativamente distante das áreas de encontro de placas e, portanto, numa área tectonicamente mais estável.
Flexibilização 
Tempo
Para alunos com deficiência visual, é importante dar mais tempo para o cumprimento da tarefa, já que eles podem ter dificuldade para escrever.
A pesquisa e a leitura do material podem ser feitas durante um tempo mais longo e com a ajuda de um colega, que funciona como um monitor. As tarefas que não forem cumpridas em sala podem ser concluídas no contraturno, dentro do apoio especializado.
Permita que o estudante com deficiência conclua o trabalho em casa ou na sala de apoio, no contraturno, e entregue na aula seguinte.

Recursos

Textos escritos a mão, com letras ampliadas, ou digitados em corpo 30 facilitam a leitura. A atividade de escrita pode ser feita em dupla, de forma compartilhada ou com o aluno cego ditando para o colega vidente, que funciona como escriba.
Providencie textos e mapas ampliados. Para os cegos, produza mapas em alto-relevo, com cola ou cordões nos limites dos continentes, ou recorra aos produzidos por bibliotecas especializadas.



As Formas de Relevo






Pode-se dizer que o relevo é toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.) que sofreu mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agentes externos são chamados também de agentes erosivos (chuva, vento, rios, etc.) eles atuam sobre as formas definidas pelos agentes internos. As forças tectônicas (movimentos orogenéticos, terremotos e vulcanismo) que se originam do movimento das placas tectônicas são os agentes internos.
A altitude do relevo é medida com referência no nível do mar, em metros.
O relevo em função das altitudes e dos planos, pode se apresentar nas formas de: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

Montanhas
Possuem as maiores altitudes do relevo terrestre (Normalmente acima de 3 mil metros). Essas elevações quando isoladas constituem, os montes, colinas; quando estão agrupadas, constituem as serras, cordilheira e maciço.
As montanhas podem ser recentes e apresentarem as seguintes características:
- grandes altitudes;
- picos abruptos;
- atividade vulcânica intensa;
- datam geralmente do período Terciário da Era cenozóica;
As montanhas velhas (Morros) apresentam características como:
- pequenas altitudes (inferior à 3 mil metros);
- formas arredondadas;
- formadas na Era Arqueozóica, Proterozóica ou Paleozóica;

Planalto
É uma forma de relevo com área irregular e altitude superior a 300 metros. São relativamente planos ou inclinados.
O planalto é resultante de processos erosivos. Nas bordas dos planaltos geralmente aparecem as “escarpas”, que são chamadas de serras.
Mas ao contrario do que se pensa, não é a altitude que determina os planaltos, mas si, o predomínio do processo de erosão.

Planície
É uma forma de relevo plana ou pouco inclinada, pouco acidentada, predominando a acumulação de sedimentos. As planícies podem ser:
- costeira, quando resulta do levantamento da plataforma continental.
- aluviais, resultado da acumulação de sedimentos feitos pelos rios.
- de piemonte, quando é formada na parte baixa entre as montanhas.
  
Depressões
É uma parte do relevo mais plana que o planalto, com suave inclinação e altitude entre 100 e 500 metros. Podem ser:
- depressão absoluta: as altitudes são inferiores ao nível do mar.
- Depressão relativa: suas altitudes são inferiores as do relevo ao seu redor, seja uma chapada, planalto ou outro.



Relevo submarino
Neste tipo de relevo podemos diferenciar:

Plataforma continental
É a estrutura geológica continental abaixo do nível do mar. Apresenta uma profundidade razoável, contribuindo para que se desenvolva vegetação marinha e conseqüentemente o desenvolvimento de atividade pesqueira. Com o passar do tempo, as depressões do terreno da plataforma continental tornam-se bacias sedimentares de grande importância para a exploração de petróleo no oceano.
Talude
Onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta oceânica, com inclinação de profundidade que podem chegar a 3 mil metros.
Região pelágica
É o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e vulcanismo. Podendo atingir a 6 mil metros abaixo do mar.

Agentes esculturais

São os fenômenos de grande importância na transformação do relevo terrestre. São chamados de agentes de erosão ou esculturais.
Fatores como: tipo de relevo, natureza das rochas, das águas, presença do homem ou animais e clima, influenciam na intensidade das ações desses agentes esculturais.
Esses fenômenos tem ação lenta, mas constante. São fenômenos da atmosfera, biosfera e hidrosfera.

Intemperismo
Ação dos agentes físicos, químicos e biológicos, separando e decompondo as rochas.
intemperismo físico é a desagregação das rochas por agentes físicos e biológicos.
A temperatura do ar e a água são gentes físicos. Por exemplo: as rochas estão superaquecidas, pelo calor do sol, daí são resfriadas bruscamente pelas chuvas, dessa forma ocorre a desagregação das rochas. Isto ocorre intensamente nas regiões de clima áridos, aonde predomina rochas sedimentares detríticas.
Exemplo de intemperismo físico causado por um agente biológico: o crescimento de raízes grandes (mangueira) causa ondulações no terreno podendo comprometer algumas edificações.
O intemperismo químico é a decomposição das rochas por agentes químicos e biológicos, por exemplo, formação das cavernas.
A matéria orgânica produz substâncias que causam a decomposição das rochas, é portanto, um exemplo de intemperismo químico.

Solo
É o resultado da ação do intemperismo nas rochas. Todo solo tem condições de vida vegetal, pois adquire porosidade e como decorrência, há penetração de ar e água.
O solo, portanto, é constituído por rocha intemperizada, ar, água e matéria orgânica que formam um manto de intemperismo que recobrem superficialmente a crosta terrestre.

Tipos de solos
Expostas as mesmas condições climáticas, cada tipo de rocha produz um tipo de solo diferente; mas de acordo com a origem podemos classificar:
- eluviais: quando formados pela alteração da rocha que se encontra abaixo, quer dizer, o solo foi formado no local onde se encontra. Ex. terra-roxa.
- aluviais: são formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Ex. solos de várzea.
- orgânicos: são formados a partir de matéria orgânica, por isso são férteis e tem alto valor agrícola. Ex. solos humíferos.
Quanto a estrutura os solos podem ser: argilosos, arenosos ou argilo-arenosos.
Os solos de clima tropical sofrem grandes problemas com a erosão, lixiviação e a laterização.
A laterização é o surgimento de uma crosta ferruginosa, formada pela decomposição das rochas com precipitação dos óxidos e hidróxidos de alumínio e ferro, que acaba com a fertilidade do solo. A lixiviação é a lavagem da parte superficial do solo, onde se encontra os nutrientes, e retirada dos sais minerais hidrossolúveis, empobrecendo o solo.
No Brasil, o escoamento superficial da água é o principal agente erosivo. Para combater a erosão superficial é preciso manter o solo recoberto por vegetação ou quebrar a velocidade do escoamento utilizando a técnica de cultivo em curvas de nível.

Erosão e acumulação
A erosão é o desgaste das rochas e do solo feito pelas águas, ventos, animais e o homem.
Em toda erosão, segue-se o transporte e a acumulação dos sedimentos retirados. Em geral, a erosão é mais freqüente nos lugares altos e a acumulação nos baixos.

Erosão e acumulação em regiões geladas
Ocorre quando grandes blocos de gelo se desprendem e descem montanha abaixo, formando grande vales.
Todo gelo, neve e sedimentos das rochas que são levados pelos blocos de gelo ficam acumulados nos sopés das montanhas formando as morainas.
Fjords- são golfos fundos e estreitos, bem comum no litoral norueguês, eles se formam quando os vales, cavados pela ação do gelo, são invadidos pelas águas do mar.

Erosão e acumulação eólica
A erosão através do vento é bem comum, e pode fazer formas bastante pitorescas, como em formas de ‘taças’ e ‘cogumelos’.
O vento pode criar varias formas de relevo através de acumulação de areia, como as dunas. Estas surgem bem freqüentemente em praias e desertos, aonde a areia é abundante.
A erosão eólica pode ser:
- deflação: os ventos varrem as areias.
- corrosão: fazendo um certo lixamento, atirando partículas contra um obstáculo.

Erosão marinha
Age tanto no sentido de construir como de destruir as formas de relevo. Praia é um exemplo do primeiro caso.
- restinga: é a acumulação feita nas entradas das baías, formando-se lagoas costeiras.
- recife: acumulação de carapaças de animais marinhos, antigas praias e restingas que se consolidaram em rocha sedimentar, próxima à praia, diminuindo a ação das ondas. O recife pode ser de origem arenosa ou de coral (biológica).
- ilhas oceânicas: são geralmente de origem vulcânica ou cumes do relevo submarino (como se fossem montadas em alto mar). Aparecem em meio oceano, sem ligação direta com o continente.

Ação dos animais e do homem
Muitos animais, como tatus, fazem buracos fundos e a areia removida fica acumulada junto as suas tocas. Eles também são modificadores do relevo.
O homem age como modificador do relevo de uma maneira mais ampla e intensa.
O homem constrói túneis, destróis montanhas com dinamite, aterra lagos e pântanos. O resultado desse trabalho nem sempre é positivo. O homem na maioria das vezes destrói o natural sem pensar nas conseqüências e acaba colhendo resultados desastrosos.
O desmatamento elevou os índices do processo erosivo. Por causa disso, as enxurradas escavam vários buracos que crescem e ameaçam as edificações em muitas cidades.




Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer os tipos de relevos existentes;
  • Desenvolver leitura e interpretação de textos e imagens sobre a temática central da aula;
  • Fazer uma atividade de palavras-cruzada com os tipos de relevo;
  • Confeccionar um cartaz que mostre os diferentes tipos de relevo.
Duração das atividades
Aproximadamente 100 minutos; Duas (2) Aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para o desenvolvimento destas aulas.
Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas serão:
- Aula interativa;
- Aula colaborativa e cooperativa;
- Uso do Laboratório de Informática.    


Motivação

Para dar início à aula, estando os alunos organizados em duplas, sugerimos que o professor pergunte aos alunos se eles sabem quais são os tipos de relevo existentes na natureza. Para isso, sugerimos que os alunos tenha em mãos uma cópia de cada uma das imagens mostradas abaixo, para que possam fazer a discussão com o parceiro de dupla e escrever abaixo de cada figura o tipo de relevo que julgam ser o correto.
Em seguida, cada dupla poderá mostrar sua resposta ao professor, que por sua vez, dirá que  durante a aula saberão se suas respostas estavam corretas ou não.

Figura 1 – Imagem de um tipo de relevo - montanha
Disponível em: http://www.brasilescola.com/upload/e/tipo%20de%20relevo.jpg
Acesso em: 30. Nov. 2010.



Figura 2 – Imagem de um tipo de relevo – depressão
Disponível em: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/chapada-dos-guimaraes/chapada-dos-guimaraes-03.jpg
Acesso em: 30. Nov. 2010.



Figura 3 – Imagem de um tipo de relevo – planície
Disponível em: http://fragmentosdetempo.files.wordpress.com/2008/07/es-planicie-390.jpg
Acesso em: 30. Nov. 2010.

Atividade 1
Nesse momento, os alunos (organizados em duplas) deverão se dirigir ao Laboratório de Informática e fazer a leitura e discussão de textos que abordam a temática central da aula – tipos de relevo. Sugerimos abaixo alguns links de textos,  porém, o professor poderá providenciar outras fontes de pesquisa,  as quais podem ser: livros didáticos e paradidáticos, jornais e revistas que abordem a temática dos tipos de relevo.

Importante: Observamos que cada texto poderá ser trabalhado por mais de uma dupla. Contudo, todos os textos deverão ser trabalhados por, pelo menos, uma dupla, de modo que as informações que cada um traz são importantes para o conhecimento dos alunos sobre o tema da aula.   



Texto 1 – Formas de relevo (Fig.4)
Link do texto: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/formas_de_relevo.htm



Figura 4 – Imagem do texto “formas de relevo”
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/formas_de_relevo.htm
Acesso em: 30. Nov. 2010.    

Texto 2 – Formas de relevo    
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/formas-relevo.htm  


Texto 3 – Tipos de relevo – Brasil escola (Fig.5)
Link do texto:   http://www.brasilescola.com/geografia/tipos-relevo.htm 



Figura 5 – Imagem do texto “Tipos de relevo – Brasil escola”
Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/tipos-relevo.htm
Acesso em: 30. Nov. 2010.    


Texto 4 – Brasil e regiões   
http://www.brasilrepublica.com/mapa.htm    


Texto 5 – Relevo, Clima e vegetação no mundo  
http://br.oocities.com/neygeo/relevoclimaevegetacaoalmanaquerecreio.htm


Texto 6– Tipos de relevo (Fig.6)
http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia/terra/tipos-de-relevo


Figura 6 – Imagem do texto “Tipos de relevo”
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia/terra/tipos-de-relevo
Acesso em: 30. Nov. 2010.  

Importante: Caso não haja a possibilidade de utilizar o Laboratório de Informática da escola, sugerimos que o professor acesse os links acima e faça a impressão dos textos e imagens e distribua aos alunos!

Para nortear a leitura e discussão dos textos, sugerimos o roteiro abaixo.   

 Roteiro de leitura:
- Qual é a temática principal abordada no texto que vocês leram?
- Qual parte te chamou mais a atenção? Por quê?
- De acordo com o texto, quais são os tipos de relevo existentes?
- Como cada tipo de relevo é formado?
- Vocês tiveram alguma dúvida? Qual?

Após a leitura do texto, a próxima atividade poderá ser desenvolvida.


Atividade 2
Após a leitura e discussão dos textos, o professor deverá solicitar que uma dupla se junte a uma outra que tenha lido texto diferentes ao seu. Após discutirem sobre suas pesquisas, os alunos deverão anotar em uma folha de papel pardo ou cartolina os principais aspectos dos itens pesquisados – apresentando estes, posteriormente, a todos da sala de aula.
É importante que o professor medie e supervisione este momento, de forma a favorecer a participação de todos, bem como para esclarecer dúvidas e ou conceitos errôneos caso surjam. Além disso,  esse momento o professor poderá avaliar se os alunos se atentaram para a importância de aprender os tipos de relevo que existem. Algumas perguntas norteadoras estão elencadas abaixo, para que o professor inicie a discussão depois que os grupos (junção das duplas) tiverem feito as discussões de suas pesquisas:

Roteiro de discussão:
- Gostaram dos textos?
- Quais são as formas de relevo existentes?
- Qual delas chamou mais a atenção de vocês?
- Qual delas vocês estão mais acostumados a ver?
- Na região em que moramos qual dos tipos de relevo é mais comum?
- Como as montanhas são formadas?
- E as depressões como são formadas?
- Os planaltos são formados de que maneira?
- E as planícies?
- Vimos que relevo são irregularidades, e onde pode haver essas irregularidades? Somente na superfície terrestre?
- Os relevos podem ser alterados? Se sim, como?
- Há algo que vocês não entenderam?
- Há algo que queiram compartilhar?

Observamos que este momento é importante por propiciar que os alunos compartilhem os textos que leram, bem como favorecer o desenvolvimento da oralidade, portanto, deverá ser dirigido pelo professor. Feito isso, a próxima atividade poderá ser desenvolvida.

Observação: Para o desenvolvimento da próxima atividade, os alunos deverão ir ao Laboratório de Informática, caso ainda não estejam.    

Atividade 3

Nesse momento os alunos poderão “testar” os conhecimentos construídos sobre os tipos de relevo trabalhados durante a aula, por meio de um jogo do tipo “palavra cruzada”, denominado “O relevo terrestre” (Fig. 7).
Os alunos poderão estar ainda organizados em duplas, como nas atividades “Motivação” e “Atividade 1”!


Figura 7 – Imagem da tela inicial do jogo “O relevo terrestre”
Disponível em: http://tarouca_m.web.simplesnet.pt/marciareis/PALAVRASCRUZADAS.htm
Acesso em: 30. Nov. 2010.

Para preencher os espaços em branco, o aluno deverá clicar em um dos números da grelha e escrever a palavra à frente da definição e, em seguida, clicar em “Inserir” para que a palavra apareça na grelha (Figs.8 e 9).


Figura 8 – Imagem da tela em que o aluno escreve a palavra
Disponível em: http://tarouca_m.web.simplesnet.pt/marciareis/PALAVRASCRUZADAS.htm


Figura 9 - Imagem da tela em que a palavra está inserida na grelha
Disponível em: http://tarouca_m.web.simplesnet.pt/marciareis/PALAVRASCRUZADAS.htm

Se considerar necessário, o aluno poderá corrigir a palavra, clicando novamente no número desejado para então inserir novamente outra palavra. Em caso de dúvidas, o aluno poderá clicar no botão “Ver Pista”, mas é importante que ele saiba que cada vez que clicar nesse botão para pedir uma nova pista, a pontuação final será diminuída.
No final da atividade, é preciso clicar no botão “verificar” para confirmar se acertou ou não as palavras do jogo. O professor deverá ficar atento para que possa perceber como os alunos estão desenvolvendo a atividade, bem como auxiliá-los em caso de dúvidas.  
Em seguida, a próxima atividade poderá ser desenvolvida para que a aula seja finalizada.


Atividade 4
Com o objetivo de finalizar as aulas sobre os tipos de relevo, sugerimos que o professor proponha aos alunos a confecção de cartazes que abordem a temática trabalhada na aula – tipos de relevo do Brasil e do Mundo. Para isso, sugerimos que os alunos estejam organizados em quatro grupos, de modo que cada grupo confeccione um cartaz sobre os principais tipos de relevo elencados abaixo:
- Planaltos,
- Planícies,
- Depressão,
- Montanhas.

Os cartazes deverão ter imagens do tipo de relevo apresentado, bem como informações sobre ele. Segue abaixo, um modelo de estrutura de cartaz:

Roteiro do cartaz:
- Nome do tipo de relevo;
- Como se dá a formação desse tipo de relevo;
- Lugares no Brasil e no mundo que podem ser encontrados.

Sugestão de sites para a confecção dos cartazes:

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/formas_de_relevo.htm 

http://www.brasilescola.com/geografia/tipos-relevo.htm 

http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia/terra/tipos-de-relevo 

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/relevo-brasileiro/relevo-brasileiro-1.php  

http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&biw=1276&bih=566&tbs=isch:1&aq=f&aqi=&oq=&gs_rfai=&q=tipos%20de%20relevo     

Sugerimos que os cartazes, depois de corrigidos, sejam expostos na escola, para que os alunos, professores e funcionários possam apreciá-los!    

Observação: Nesse momento o professor poderá pedir que as duplas formadas na atividade “Motivação”, retomem as respostas que deram sobre o tipo de relevo representado em cada figura para saber se estavam corretas ou não! É importante que o professor supervisione esse momento.
Recursos Complementares
Se o professor considerar que os alunos estão aptos para responder à Palavras cruzadas postada abaixo, poderá apresentá-la aos alunos.
Link da palavra cruzada: http://www.sol.eti.br/palavras_cruzadas/geografia_geral1a.html 
Avaliação
A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos aprenderam a importância de conhecer os diferentes tipos de relevo.
Em termos cognitivos serão trabalhados os seguintes aspectos:
  • Conhecimento dos tipos de relevos existentes;
  • Desenvolvimento de leitura e interpretação de textos e imagens sobre a temática central da aula;
  • Confecção de um cartaz que mostre os diferentes tipos de relevo.



SANTA CATARINA - RELEVO.

APARADOS DA SERRA   Fonte: viajamos.com

RELEVO
É o conjunto de irregularidades da superfície terrestre,sendo constituído por muitas e variadas formas agrupadas segundo sua semelhança em unidades. As principais unidades de relevo encontradas em Santa Catarina são:



1- PLANÍCIES COSTEIRAS
2- PLANÍCIES FLUVIAIS
3- SERRA GERAL
4- SERRAS DO LESTE CATARINENSE
5- SERRA DO MAR
6- PATAMAR DE MAFRA
7- PATAMARES DO ALTO RIO ITAJAÍ
8- PATAMARES DA SERRA GERAL
9- PLANALTO DISSECADO DO RIO IGUAÇU / RIO URUGUAI
10- PLANALTO DOS CAMPOS GERAIS
11- PLANALTO DE LAGES
12- PLANALTO DE SÃO BENTO DO SUL
13- DEPRESSÃO DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE

construindonasalamultiespecial.blogspot.com
I- PLANÍCIE COSTEIRAS: que corresponde a porção oriental do estado, onde existem várias praias arenosas e dunas motivadas por um processo marinho e eólico. A altitude média dessa unidade é de 20 metros (de 10 a 30).
PRAIA DE CABEÇUDAS/ITAJAÍ   Fonte jp- viagensecaminhos. blogspots. com

II- PLANÍCIES FLUVIAIS : compõem as áreas planas junto aos rios, inundadas periodicamente, onde se pratica a cultura do arroz; com média de altitude não superior a 20 metros, sendo a mais conhecida a do Vale do Itajaí.
RIO ITAJAÍ- AÇU
III- PLANALTO DISSECADO DO RIO IGUAÇU/RIO URUGUAI: com vales profundos e encostas em patamares, com a maior altitude, não superior a 1000 metros e a menor a 300 metros, caracterizando assim o relevo como um plano monoclinal.
RIO URUGUAI      Fonte :  proriouruguai rs.gov.br

IV- PLANALTO DOS CAMPOS GERAIS: está distribuído em blocos de relevos isolados e são conhecidos como Planalto de Palmas, de Capanema, de Campos Novos e de Chapecó, as cotas altimétricas não superior a 1.200 metros baixando até 600 metros.
CAMPOS NOVOS-SANTA CATARINA   Fonte: laribari.blogspots.com
V- SERRA GERAL: formada por escarpas, com desníveis acentuados de até 1.000 metros, a mais conhecida é a Serra do Rio do Rastro, unidade com relevo abruptos, com vales fluviais com aprofundamentos superiores a 500 metros em suas nascentes, formando verdadeiros "canyons".
SERRA DO RIO DO RASTRO/LAURO MÜLLER   Fonte: saojoaquimonline.com.br

VI- PATAMARES DA SERRA GERAL: com uma faixa estreita e descontínua no extremo sul, com testemunhos de recuo da linha de escarpas conhecida como Serra Geral. Forma de relevo alongadas e irregulares avançando sobre as planícies costeiras.
SERRA GERAL   Fonte: nakedclub .com.br
VII- DEPRESSÃO DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE: no extremo sul, com faixa alongada na direção N-S, predominando as famosas formas colinosas com vales e as vertentes íngremes e com vales abertos.
SIDERÓPOLIS-SC
VIII- PATAMARES DO ALTO RIO ITAJAÍ: faixa que se estreita para o Sul, com patamares e vales estruturais, com grandes contrastes altimétricos, atingindo até 1200 metros como a Serra da Boa Vista. 
SERRA DA BOA VISTA-SC
IX- PLANALTO DE LAGES: caracterizado como um degrau entre os patamares do Alto Itajaí e o Planalto dos Campos Gerais. É composto basicamente de formas colinosas, com altitude maior que 100 metros (Morro do Tributo) e nas demais porções com altitudes entre 950 e 900 metros.
LAGES-SC
X- PATAMAR DE MAFRA: no extremo norte do estado, com colinas e com pequenas altitudes, de forma quase plana. A altitude média desse patamar é de 750 metros.
MAFRA-SC
XI- SERRA DO MAR: apresenta um conjunto de cristas e picos separados por vales profundos, atingindo até 400 metros, é nessa serra que encontramos a segunda maior altitude do estado, atingindo 1500 metros em alguns picos.
SERRA DO MAR/JOINVILLE
XII- PLANALTO DE SÃO BENTO DO SUL: entre as unidades da Serra do Mar e o patamar de Mafra, apresentando formas colinosas com altitudes entre 850 a 960 metros.
SÃO BENTO DO SUL-SC
XIII- SERRA DO LESTE CATARINENSE: vai desde Joinville até Laguna, com sequência de serras dispostas de forma subparalelas com altitudes de 100 até 1200 metros, com uma altitude média de 900 metros.
SERRA DO TABULEIRO-SANTA CATARINA



MAQUETES COM AS FORMAS DE RELEVO

 
Relevo da Terra

A Terra é o planeta em que vivemos.
A superfície da Terra é a parte onde vivemos.
A superfície da Terra não é toda igual. Nela existem: terrenos planos, terrenos ondulados (com subidas e descidas), terrenos altos e outros mais baixos.
O conjunto dessas diferentes formas da superfície terrestre damos o nome de relevo.

Formas de relevo:
As principais formas de relevo são:
  • Planície - terreno plano, às vezes com pequenas elevações.
  • Planalto - terreno plano e mais alto que a planíce.
  • Montanha - grande elevação de terra.
  • Serra e Cordilheira - conjunto de montanhas.
  • Monte - média elevação de terra.
  • Morro ou Colina - pequena elevação de terra.
  • Vale - região plana situada entre morros e montanhas.
  • Ilha - porção de terra cercada de água por todos os lados.
  • Depressão - terreno mais baixo que os terrenos que o cercam.
1 - Escreva como é o relevo do terreno (plano ou ondulado, da mesma altura, mais baixo ou mais alto que os terrenos que os cercam ):
a) da sua casa 
__________________________________________________________________
b) da sua escola
__________________________________________________________________
c) da casa de seu colega ao lado
__________________________________________________________________
2 - Conforme explicação do conteúdo, preencha as lacunas:
a) pequena elevação de terra : ________________________
b) terreno plano, às vezes com pequenas elevações: _______________________
c) região plana situada entre morros e montanhas: _______________________
d) terreno plano e mais alto que a planície: _______________________
e) conjunto de montanhas: ____________________
Fonte: http://www.pedagogia.com.br/atividade.php?id=209#

 Com base no conteúdo estudado em sala de aula, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental matutino confeccionaram maquetes com as formas de relevo utilizando argila e isopor.
Acompanhe as fotos a seguir:








Músicas que podem ser trabalhadas na Disciplina de Geografia

Brasil:

Araketu - Balança, Brasil (sugestão da Professora Cida)
Ary Barroso - Aquarela do Brasil
Beto Guedes - Vevecos, Panelas e Canelas
Cazuza - Brasil
MPB 4 - Brasil de A a Z
Samba-enredo Império Serrano - Aquarela Brasileira (1964)
Seu Jorge - Brasis
Titãs - Aluga-se (de Raul Seixas)

Comportamento/ Sociedade:

Cazuza - Ideologia
Chico César - Mama África (sugestão da Professora Cida)
Gonzaguinha - É
Elis Regina - Redescobrir
Engenheiros do Hawaii - O Papa É Pop
Engenheiros do Hawaii - Somos Quem Podemos Ser
Engenheiros do Hawaii - Terra de Gigantes (sugestão da Professora Cida)
Ivan Lins – Desesperar Jamais
Jackson do Pandeiro - Chiclete com Banana
Legião Urbana - Geração Coca Cola
Legião Urbana - Índios (sugestão da Professora Cida)
Legião Urbana - Que País É Este?
Legião Urbana - Será
Noel Rosa - Com Que Roupa?
Noel Rosa - Conversa de Botequim
Noel Rosa - Século do Progresso
Noel Rosa - Três Apitos
Paulinho Moska - Último Dia
Plebe Rude - A Minha Renda
Raimundos - A Mais Pedida
Raul Seixas - Ouro de Tolo

Skank - A Cerca
Skank - Pacato Cidadão
Titãs - Comida
Titãs - Televisão
Ultraje a Rigor - Inútil

Wilson Batista - Bonde São Januário
Zé Ramalho - Admirável Gado Novo

Zé Ramalho - Estrangeirismo (sugestão da Prf. Elda)
Zeca Baleiro - Minha Tribo Sou Eu

Ditadura militar:

Caetano Veloso - Alegria, Alegria
Caetano Veloso - Tropicália
Camisa de Vênus - Simca Chambord
Charlie Brown JR - Caminhando (Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores)
Chico Buarque - Bye, Bye, Brasil
Chico Buarque - Cálice
Chico Buarque - Jorge Maravilha
Chico Buarque - Samba de Orly
Chico Buarque - Vai Passar
Chico Buarque & Milton Nascimento - Cálice
Don & Ravel - Eu Te Amo, Meu Brasil
Elba Ramalho - Canção da Despedida
Elba Ramalho - De Volta Pro Aconchego
Elis Regina - O Bêbado e a Equilibrista
Geraldo Vandré - Caminhando (Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores)
Gilberto Gil - Aquele Abraço
Os Incríveis - Pra Frente Brasil (Copa de 1970)
Ivan Lins - Abre Alas
MPB 4 - Pesadelo

Geopolítica:

Caetano Veloso - Fora da Ordem
Caetano Veloso - Podres Poderes
Capital Inicial - Mickey Mouse em Moscou (sugestão de Luiz Fabiano)
Mundo Livre S/A - Batedores (Resistindo ao Arrastão Global) - sugestão de Felipe

História:

João Bosco - O Mestre-Sala dos Mares
Raul Seixas - Eu Nasci Há Dez Mil Anos Trás

Meio Ambiente:

Beto Guedes - O Sal da Terra
Caetano Veloso - Terra
Chitãozinho & Xororó - Planeta Azul
Guilherme Arantes - Planeta Água
Legião Urbana - Angra dos Reis
Maria Bethânia - Purificar o Subaé
MPB 4 - O Cio da Terra
Secos & Molhados - Rosa de Hiroshima
Skank - Dois Rios (sugestão da Professora Cida)

Política nacional:

Chico Buarque - Injuriado (para FHC)
Chico Buarque - Pelas Tabelas
Lobão - O Eleito
Lobão - Panamericana (Sob o Sol de Parador)
Lobão - Presidente Mauricinho

Novas tecnologias/ Globalização:

Arnaldo Antunes - Longe*
Donga - Pelo Telefone
Gilberto Gil - Parabolicamará
Gilberto Gil - Pela Internet
Paulinho Moska, Zeca Baleiro, Chico César e Lenine - O Mundo
Titãs - Disneylândia (sugestão do Professor Alexandre, de Telêmaco Borba, PR)
Tribo de Jah - Globalização (O Delírio do Dragão) - sugestão dos professores Elda e Tales Felix
Zeca Baleiro - Kid Vinil
Zeca Baleiro - Samba do Approach

População brasileira:

Arnaldo Antunes & Chico Science - Inclassificáveis
Lenine - Jack Soul Brasileiro
Maria Rita - Cara Valente (vídeo)
Martinho da Vila - Salve a Mulatada Brasileira
Samba-enredo da Mangueira - 100 Anos de Liberdade (1988)
Samba-enredo da Unidos de Vila Isabel - Kizomba, Festa da Raça (1988)

Portugal:

Chico Buarque - Tanto Mar
Ivan Lins - Um Fado
Kleiton & Kledir - Vira, Virou
Pedro Abrunhosa - O Que Vai Ser de Mim
Sérgio Godinho - O Grande Capital
Sérgio Godinho - Liberdade
Trovante - Travessa do Poço dos Negros
Zeca Afonso - Canção do Desterro
Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

Transformação do espaço/ Espaço brasileiro:

Adoniran Barbosa - Abrigo de Vagabundo
Adoniran Barbosa - Despejo na Favela
Adoniran Barbosa - Saudosa Maloca
Alcione - Rio Antigo (Como Nos Velhos Tempos)
Caetano Veloso - Sampa
Daniel - Meu Reino Encantado (sugestão do Professor Alexandre, de Telêmaco Borba, PR)
Elba Ramalho - Nordeste Independente (sugestão da Professora Cida)
Elis Regina - Querelas do Brasil
Luiz Gonzaga - Estrada de Canindé (sugestão da Professora Carla Regina)
Milton Nascimento - Notícias do Brasil (Os Pássaros Trazem)
Milton Nascimento - Para Lennon e McCartney

Questão social:

Belchior - Fotografia 3X4 (sugerida)
Caetano Veloso & Gilberto Gil - Haiti (sugestão de Wildes Andrade)
Chico Buarque - Assentamento
Chico Buarque - Brejo da Cruz
Cidinho e Doca - RAP da Felicidade
Farofa Carioca - A Carne
Chico Buarque - Construção
Chico Buarque - Cotidiano
Chico Buarque - Pedro Pedreiro
Chico Buarque - Pivete
Chico Buarque - Quem Te Viu, Quem Te Vê
Chico Buarque - Subúrbio
Djavan - Serrado (com S mesmo)
Farofa Carioca - A Lei da Bala
Gaúcho da Fronteira - Herdeiro da Pampa Pobre (também interpretada pelos Engenheiros do Hawaii)
Gonzaguinha - Comportamento Geral
Luiz Gonzaga - Asa Branca
Luiz Gonzaga e Gonzaguinha - Triste Partida (sugestão do Professor Alexandre, de Telêmaco Borba, PR)
Marisa Monte - Segue o Seco
Martinho da Vila - O Pequeno Burguês

Mc Marcinho - RAP do Silva
MV Bill - Contraste Social
Neguinho da Beija Flor - Problema Social (que também pode ser encontrada na voz de Seu Jorge)
Os Paralamas do Sucesso - Alagados
Plebe Rude - Proteção
Racionais MC´s - Fim de Semana no Parque (e muitas outras)
Skank - Los Pretos
Skank - Nôma